BitDefender

“If I Die”, uma aplicação do Facebook, usada como isco para infectar computadores

Promovida através de correios electrónicos que na realidade escondem um perigoso código malicioso destinado a roubar as palavras-chave dos utilizadores e tomar o controlo dos seus computadores

Lisboa, 19 de Setembro de 2011 – A BitDefender®, galardoado provedor de soluções inovadoras de segurança antimalware para a Internet, localizou uma vaga de correios electrónicos que estão a tirar partido de uma popular aplicação do Facebook para infectar os computadores dos utilizadores.
Os utilizadores recebem um correio electrónico no qual se lhes oferece a possibilidade de descarregar uma aplicação para o Facebook chamada “If I die” que permite deixar uma mensagem para os seus seres queridos para que o oiçam depois da sua morte.

Contudo, se os utlizadores descarregarem o arquivo em anexo que está incluso no e-mail, o que falecerá será o seu computador, já que será vítima de um ataque combinado que inclui uma infecção de um keyloger e um backdoor.

O primeiro encarregar-se-á de roubar todas as palavras-chave que o utilizador introduza no seu equipamento, passando-as depois ao seu criador para que possa aceder a contas bancárias, correio electrónico, página do Facebook, etc. do utilizador infectado.

O backdoor, por seu lado, abre uma porta no equipamento e permite ao seu criador tomar o controlo do mesmo, permitindo-lhe utilizá-lo com fins maliciosos e, inclusive, tirar fotografias através da webcam se o equipamento tiver uma instalada.

Finalmente, um terceiro componente descarrega no equipamento um falso ecrã do jogo online Steam com o intuito de, se o utilizador tiver conta neste jogo, roubar-lhe também as chaves de acesso.

“Este ataque combinado é muito perigoso já que deixa toda a informação do utilizador ao alcance da mão dos ciberdelinquentes, de maneira a que estes possam aceder à suas contas, roubar a sua identidade, roubar dinheiro, etc.”, explica Jocelyn Otero Ovalle, Directora de Marketing da BitDefender para Espanha e Portugal, adicionando: “o mais curioso é que os ciberdelinquentes elegeram como isco uma aplicação que existe na realidade. Seguramente para se aproveitarem da sua popularidade.”

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