Microsoft

Estudo Microsoft sobre Comportamentos Online coloca Portugueses a meio do caminho da Segurança Online

Conclusões de um estudo promovido online no portal de conteúdos MSN – www.msn.pt atribuiu aos Portugueses um total de 44 pontos em 100 no Microsoft Computing Safety Index, um índice de práticas de segurança criado pela empresa.

 Dados específicos do estudo indicam que, em Portugal, os utilizadores ainda têm muito para aprender e fazer para se protegerem contra cibercriminosos cada vez mais sofisticados e engenhosos.

 

Porto Salvo, 6 de fevereiro de 2012 – A Microsoft Portugal divulgou hoje um estudo que revela que 78 por cento dos cibernautas portugueses inquiridos possuem proteção de segurança online básica, mas estão mal informados sobre o que devem fazer para se proteger contra ameaças de cibercrime que assentam na fraude, tais como o phishing, roubo de identidade e ligações fraudulentas. O estudo, que coincide com o Dia da Internet Segura, um evento organizado pela Insafe, uma iniciativa da Comissão Europeia com o intuito de sensibilizar para a segurança na Internet e ampliado em Portugal através de um conjunto de atividades de voluntariado nas escolas, junto de crianças, pais e seniores, sublinha a importância de incentivar os utilizadores da Internet a tomar medidas no sentido de proteger o seu estilo de vida digital.

As conclusões baseiam-se no Microsoft Computing Safety Index (MCSI) que recolheu respostas de mais de 11.000 inquiridos em 27 países, incluindo Portugal, com uma amostra de 512 respostas válidas, para avaliar a sua prática de adoção de ferramentas e comportamentos de segurança online. O inquérito MCSI atribuía pontos a práticas de segurança pró-ativas, numa pontuação global de 100.

A média da pontuação no MCSI nos 27 países foi de 44, exatamente a mesma percentagem verificada para os participantes portugueses, e sugere a necessidade de uma mudança na exposição potencial a ameaças baseadas em software para ameaças de cariz mais voltado para as redes sociais. O inquérito revela que, embora muitos consumidores utilizem firewalls, software antivírus e palavras-passe robustas, é ainda necessária mais educação sobre as ações e as ferramentas que podem ajudar a proteger contra ameaças de engenharia social que ludibriam as vítimas para as roubar. Menos de metade (38 por cento) dos inquiridos em Portugal não se informa sobre como impedir o roubo de identidade e 75 por cento não se informam sobre as últimas medidas disponíveis para proteger a sua reputação online.

“Vemos o Microsoft Computing Safety Index como uma forma adicional de incentivar os utilizadores e famílias a agir no sentido de protegerem o seu estilo de vida digital,” afirma Patrícia Fernandes, diretora de Relações Públicas, Cidadania e Imagem Corporativa na Microsoft Portugal. “Através da promoção da cidadania digital, que inclui a educação sobre a segurança online, podemos mitigar os riscos online que estão a transitar da área técnica para a área social. O nosso estudo pretende alertar jovens, pais e encarregados de educação em Portugal para a utilização das ferramentas, guias de informação e segurança disponibilizados pela Microsoft e outras empresas.”

O inquérito MCSI demonstra que os consumidores portugueses tomam medidas no sentido de assegurar uma utilização mais segura do computador e de combater as ameaças técnicas mais comuns, tais como o correio eletrónico de origem desconhecida, pop-ups, “spyware” e vírus, havendo 83 por cento a instalar proteção antivírus para conter o “malware” e o “spyware”.

Contudo, sendo do conhecimento geral que os cibercriminosos adotam táticas cada vez mais sofisticadas e desonestas, o estudo aponta no sentido de muitos utilizadores serem potencialmente vulneráveis a ataques de engenharia social e não estarem a tomar precauções no sentido de se protegerem contra cibercriminosos que utilizam a fraude para extorquir dinheiro e dados pessoais. Por exemplo, só 35% dos cibernautas portugueses alteraram as suas definições de privacidade nas redes sociais de forma a limitar a informação que partilham e apenas 30 por cento afirmam utilizar filtros antiphishing e para o browser da Web.

 

Microsoft e o seu compromisso de manter a segurança das famílias online

198 voluntários da Microsoft, EPIS e do Millennium bcp vão dar lições sobre segurança online, alertando para os riscos e ameaças da internet e para as formas de utilização seguras. 2012 terá, assim, o número recorde de voluntários, face aos 156 da edição de 2011 e aos 40 da edição inaugural em 2009, onde a Microsoft não esteve em parceria.

Esta iniciativa de voluntariado enquadra-se nas comemorações do Dia da Internet Segura na Europa, na resposta a esta alteração de cenário e no reconhecimento de que as famílias e os jovens, em particular, precisam de ter acesso à mais recente informação, bem como de formação sobre como se protegerem online. O objetivo destes voluntários é dar formação em 104 escolas espalhadas pelo país a cerca de 22,668 jovens, professores e encarregados de educação e, pela primeira vez, a seniores infoincluídos e que chegaram à Internet há pouco tempo e que estão, por isso, vulneráveis, mostrando-lhes como proteger de forma efetiva os mais jovens online, e sublinhando o compromisso da Microsoft no sentido de promover a cidadania digital e melhorar a vida de cada indivíduo através da tecnologia.

O Dia da Internet Segura será, ainda, assinalado com uma sessão especial, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais que se juntou às celebrações, e que irá reunir no Centro de Congressos do Estoril mais de 600 crianças do 1º ciclo e seniores do concelho de Cascais, numa aprendizagem conjunta sobre a utilização segura da Internet nas suas diversas dimensões: navegação, comunicação, socialização e proteção de dados pessoais.

 

Ferramentas e Organizações para ajudar na autoproteção contra a cibercriminalidade

Existe um conjunto de ferramentas concebidas para atenuar os riscos online, incluindo as Restrições de Acesso do Windows 7, Windows Live Family Safety 2011 e as definições de segurança familiar do Zune e do Windows Media Center, que permitem aos encarregados de educação restringir o conteúdo online com base na idade da criança. As Restrições de Acesso do Windows Internet Explorer 9 permitem aos pais ver informações específicas e detalhadas sobre a atividade online dos filhos, ao passo que as Restrições de Acesso da Xbox ajudam os pais a limitar a capacidade dos filhos de reproduzir conteúdo inapropriado, por exemplo, de jogos ou DVDs.

A utilização da Internet em segurança é uma das principais bandeiras de cidadania da Microsoft, que em Portugal foi membro fundador do Consórcio que gere o Projeto Internet Segura, que visa assegurar esta finalidade através de ações de informação, sensibilização e formação à população em geral. Junto das escolas, o consórcio garante esse trabalho através do SeguraNet, cujo objetivo é envolver toda a comunidade educativa – alunos, pais e professores – no conhecimento e prática ativa de uma utilização segura da Internet.

Ainda sobre o Consórcio Internet Segura refere Nuno Moreira,  Gestor do Projecto na UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento IP, um dos membros “Este ano o Dia Europeu da Internet Segura tem como tema a descoberta conjunta do mundo digital em segurança por pessoas de diferentes idades. O Consórcio Internet Segura continuará a trabalhar ativamente para a consciencialização da necessidade de práticas e conteúdos seguros online, através da sensibilização, educação e formação de crianças, jovens, pais, professores, seniores e cidadãos em geral»

 

Principais Conclusões do Estudo para Portugal

  • O index médio de segurança para os portugueses inquiridos foi de 44 pontos (num máximo de 100 e corresponde exatamente à mesma média na Europa. O país que pontuou mais foi a Eslováquia com 54 pontos);
  • Metade (50%) afirma executar atualizações de software e/ou ativar as atualizações automáticas;
  • Menos de um quarto (23 por cento) dos inquiridos não se informa sobre como proteger a sua reputação online ou impedir e corrigir o roubo de identidade;
  • 56 por cento criaram palavras-passe usando uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, algarismos e símbolos;
  • Cerca de um terço (36%) afirmou ter realizado transações apenas em sites bem conceituados;
  • Quando inquiridos sobre como protegem a sua segurança online, metade afirmou ter ligado e mantido ligada a firewall;
  • Só 20% instalaram software antivírus ou spyware nos seus telemóveis (vs 83% em PCs).

 

Conclusões por grupos etários

 

Pontuação do index por grupos etários

14-24 25-29 30-44 45-59 60+
48,52 45,83 47,79 37,40 39,85

 

  • O Index revela que os grupos etários mais jovens estão mais familiarizados com as ameaças sociais. Menos de metade (47 por cento) dos jovens entre os 14 e 24 anos alterou as suas definições de privacidade nas redes sociais de modo a limitar a informação que partilham, o que corresponde ao dobro do número de utilizadores (21 por cento) na faixa etária entre os 45 e os 59 anos;
  • O uso de motores de busca para monitorizar e gerir as suas informações pessoais online é baixo em Portugal, tanto na geração dos 25 a 29 anos (onde só 16% o fazem) como na faixa dos 45 aos 59, onde a percentagem sobe unicamente para 17%;
  • 70 por cento dos jovens entre os 14 e os 24 anos criam pseudónimos e/ou nomes de jogador diferentes dos seus nomes reais. Obtêm igualmente a pontuação mais alta (65 por cento) na criação de palavras-passe que combinam letras maiúsculas e minúsculas, algarismos e/ou símbolos;
  • Os jovens entre os 25 e os 29 anos procuram mais informar-se (26 por cento) do que os outros grupos etários sobre as últimas medidas existentes para proteger a sua reputação online, sendo que 44 por cento alteraram as suas definições de privacidade nas redes sociais de modo a limitar a informação que partilham;
  • O grupo etário entre os 30 e 44 anos obteve a pontuação mais alta na questão de instalação de software antivírus/spyware/malware no PC e/ou portátil, com uma percentagem de 84 por cento a afirmar tê-lo feito. 61 por cento dos inquiridos no grupo etário dos 30 aos 44 anos afirmaram ainda executar atualizações de software e/ou ativar as atualizações automáticas.

 

Conclusões por género

 

Pontuação do index baseada no género

Masculino

Feminino

44,70

43,10

 

  • Os homens obtiveram uma pontuação mais alta no Index global com uma pontuação média de 44,70 comparativamente às mulheres com 43,10. Os resultados apontaram no sentido de ser mais frequente os homens executarem mais atualizações de software, deixarem as firewalls ligadas e usarem filtros antiphishing e para o browser da Web do que as mulheres.

 

Conclusões por utilizadores com e sem filhos

 

Pontuação do index baseada na parentalidade

Utilizadores com filhos

Utilizadores sem filhos

41,62

46,51

  • Os utilizadores sem filhos obtiveram uma pontuação mais alta na maior parte das áreas de segurança online comparativamente aos utilizadores com filhos;
  •      A pontuação mais alta dos utilizadores sem filhos deve-se, em parte, ao tipo de atividades em que os adultos mais jovens se envolvem online. Por exemplo, 46 por cento dos utilizadores sem filhos editaram informações sobre os próprios que poderiam afetar a sua reputação online, comparativamente com apenas 23 por cento dos utilizadores que são pais, ao passo que mais de metade (54 por cento) dos utilizadores sem filhos criou pseudónimos e/ou nomes de jogador comparativamente com 23 por cento dos utilizadores com filhos.

 

Interpretação do MCSI

Como interpretar a sua pontuação

  • 0 – 19: Faça pelo menos o mínimo dos mínimos! – Uma pontuação situada neste intervalo indica que você não está a tirar partido dos mecanismos básicos de proteção online, a maioria dos quais gratuitos;
  • 20 – 79: Só lhe falta mais um bocadinho! – Uma pontuação situada neste intervalo indica que você já ativou os níveis mínimos de proteção, mas ainda há oportunidades ao seu dispor para aprender mais sobre novas ameaças que estão a surgir online, em particular na área das redes sociais;
  • 80 – 100: É só manter o ritmo! – Uma pontuação situada neste intervalo indica que você está bem informado sobre as diversas ameaças que existem online, tanto as mais conhecidas como as que estão a emergir e também que tomou as medidas básicas necessárias para se proteger delas;

 

Mais informações: